Em tempos existiu uma ilha de naturezas verdejantes onde a paz se fazia sentir onde permanecia a escola dos mistérios..
Ensinava a antiga tradição e mantinha a glória das Deusas e dos Deuses viva...
Lá se desenvolviam os sentidos e os mistérios, lá se guardavam sabedorias e mantinham os segredos vivos, mas escondidos..
Em Avalon havia suas deusas e deuses, vivia em harmonia com a natureza, ao seu ritmo, seguindo as mudanças das estações do ano, os ciclos da lua com seus antigos rituais.
Viviam lá as Sacerdotisas da Lua e aprendizes dos mistérios e forças da natureza, conheciam a magia, as ervas para curar, os segredos do céu e das estrelas e a música principalmente...
Em Avalon onde tudo florescia era iluminada pelo sol; Houve tempos em que um viajante, se estivesse disposto e conhecesse apenas uns poucos segredos,poderia levar sua barca para fora, penetrar no mar do Verão e chegar não ao Glastonbury dos monges, mas à ilha sagrada de Avalon:
isso porque, em tal época, os portões entre os mundos vagavam nas brumas, e estavam abertos, mas a roda do tempo girou e obrigou a que as coisas mudassem ...
E ergueram se as densas brumas para proteger os mistérios...
Só os sábios de coração puro lá chegariam podendo se perder no infinito...
Avalon escondeu-se por entre os véus do mundo e mantém se escondida a espera da hora de ressurgir...
Não devemos procura-la pelos mapas das terras celtas...
Avalon é muito mais, Avalon está em ti, em mim...
está no teu inconsciente esta no teu corpo e no teu ar...
Cabe a ti dissipar as brumas da razão e alcançar a ilha do verão se assim for teu destino embarca...
pois estarão a tua espera para te guiarem nesta viagem da alma, ao país do verão...
para alcançares a tua paz interior..
A Voz da Floresta é uma ponte mítica entre o mundo dos deuses e o dos homens, entrelaçado com a veneração que os Celtas tinham pelas árvores.
Como uma representação do universo, as raízes das árvores habitam o solo, o conhecimento profundo da Terra.
E o tronco une as raízes ao céu, trazendo este conhecimento à luz.
Morgana fala...
"...A verdade tem muitas faces e assemelha-se à velha estrada que conduz a Avalon: o lugar para onde o caminho nos levará depende da nossa própria vontade e de nossos pensamentos,
e talvez, no fim, chegaremos ou à sagrada ilha da eternidade, ou aos padres, com seus sinos, sua morte, seu Satã e Inferno e danação...
Mas talvez eu seja injusta com eles. Até mesmo a Senhora do Lago, que odiava a batina do padre tanto quanto teria odiado a serpente venenosa, e com boas razões, censurou-me certa vez por falar mal do deus deles... "
COMENTÁRIO:
Sim uma Avalon que não existe só na teoria ,um templo que só está consagrado quando aquele que é matéria real de seus alicerces e paredes,faz dessa realidade um ato constante na pratica pelo semelhante e pela natureza,quando fala-se em templo interior não basta crer somente,mas por em movimento esse poder dado pelos Tuatha dé Dánnan,
essa herança dada aos homens e as mulheres de alma nobre.Avalon não pode ser apenas um nome para promoção de imagens ilusórias,ele deve ser a prática de seu código de verdade ,justiça,
lealdade e assim ser a esperança no amanhecer de todos que realmente estão dispostos a consagrar-se sacerdotes e sacerdotisas dessa ilha que une o reino dos mortais ao reino dos imortais seres mágicos,eis que as brumas estão fechadas tais quais muralhas de um castelo,e somente transpõe tais brumas homens e mulheres conscientes de que essa ilha não é um sonho fútil,mas realização de suas leis,exercidas no bom uso desse dom.
Os povos celtas eram homens e mulheres práticos em contato direto com a natureza interna e externa,não apenas uma e outra,é fato que devemos buscar primeiro o alicerce e o fundamento desse templo,mas sem suas construções externas a fé da sacerdotisa e do sacerdote se torna vã;
eis que muitos dizem pertencer a este código,tantas são as sacerdotisas e cavaleiros a carregar um nome que não possue significado em sua essência,quantos dizem acreditar no código mas não o colocam em prática,é fácil dizer sejamos pela bondade,mas e praticar realmente esta,
escrever linhas e linhas de sabedoria teórica é simples,mas, mais grandioso é demonstrar isso no auxilio aos desvalidos,aos necessitados,eis o verdadeiro caminho a Avalon,eu como guardião da sabedoria do carvalho,uma analogia a minha tradição e não a pretensão de ser detentor de uma verdade,vi muitos enbusteiros no caminho ,muitas sacerdotisas que até possuiam superficial intentos e estes eram aparentemente bons,mas sem a minima pratica em valer ao todo,
concluindo que auxiliar seus parentes era um ato de ajuda pleno,sim eis que alguma coisa é feita ,mas a verdadeira aliança com Avalon se faz com o todo,e com todos;eis o exemplo de Arthur que mesmo traindo a fé antiga é recebido por ela e assim tem o direito de descansar em solo sagrado pagão.
Dois mundos podem se tocar superficialmente nos sonhos ilusórios de muitos,as brumas podem iludir aqueles que não se fazem bem vindos a Avalon,uma forma de manter puro a essência do lugar tal qual os sagrados Deuses e Deusas criaram;quantas são as ilusões vividas por inúmeras pessoas,mas como sempre diz a sacerdotisa do carvalho,
"A verdade sempre aparece,e assim um dia as brumas se abriram novamente e a dúvida só existirá nos corações que não sentiram esse dom "AVALON" ,na prática,mas apenas em seus desvaneios e pretensões"....
Como disse o conto ;
Qual estrada os filhos de Avalon seguem ? a que leva a essência da natureza que é uma só manifesta em várias, ao caminho dos padres que mudam a fé para assim conduzirem os fiéis a sua verdade do ego, ou a tudo que disse esse druida verde aqui ?!
Algo a ser refletido...
O DRUIDA VERDE
GUARDIÃO DA SABEDORIA
ANCESTRAL E FEÉRICA DO CARVALHO
ANCESTRAL E FEÉRICA DO CARVALHO
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